terça-feira, 7 de julho de 2009

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AF447”, avião da “Air France”, que caiu quem estava preparado

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A tragédia do vôo “AF447”, avião da “Air France”, que caiu no Oceano Atlântico na madrugada de segunda-feira quando viajava do Rio de Janeiro para Paris me fez pensar um pouco sobre um fato importante para a nossa vida futura. O “Airbus A330” é a aeronave comercial de passageiros de maior capacidade de operação para médias e longas distâncias fabricada pela Airbus. Sua capacidade total é 253 passageiros, alcance de 12.300 quilômetros. O “Airbus A330” oferece a maior e mais confortável cabine do segmento. A aeronave também é equipada com o mais moderno sistema de entretenimento a bordo, como telas acionadas por toque e monitores com entrada USB e acesso para Ipod. Cada “Airbus A330” conta com três equipamentos chamados de “Adirus”, unidades de referência de dados. Eles enviam ao computador de bordo informações essenciais como velocidade, altitude, direção, posição da aeronave. O “Airbus A330” está equipado com a última tecnologia aeronáutica, os pilotos são assistidos por computadores e são mesmo os equipamentos que, autonomamente, enviam informação para o solo, nomeadamente para as companhias aéreas e para a manutenção. Ao fim de Janeiro de 2009 um total de 590 destas já havia sido entregue.

O piloto do avião “Airbus A330” tinha 11 mil horas de vôo, um dos co-pilotos tinha 3 mil horas sendo que o outro tinha 6.600 horas. Toda a experiência da tripulação contou – porém – pouco, quando surgiu o “alarme” que tudo leva a crer começou com uma avaria no sistema elétrico. O avião mergulhou numa noite escura, que nesta altura do ano é maior no Hemisfério Sul tornando impossível a possibilidade de se enxergar qualquer coisa.

O que pode ter acontecido com o avião? A “Air France” admitiu que o avião enfrentou fortes turbulências e recebeu um sinal automático, que revelava um problema no circuito elétrico. Na realidade o que há são especulações, todo mundo conjectura, mas não existem fatos que possam comprovar o acontecido. O certo é que a máquina, mesmo tendo todos os recursos tecnológicos modernos não conseguiu vencer a adversidade e as turbulências que lhe açoitaram no seu percurso.

A tragédia comoveu o mundo inteiro deixando muitas interrogações que certamente não terão respostas precisas sobre os fatos. A Bíblia diz: “…Prepara-te para encontrares com o Senhor teu Deus” – Amós 4:12, alertando-nos para o fato de que somos vulneráveis e que a qualquer momento algo pode subitamente acontecer sem que tenhamos tempo de nos prepararmos adequadamente para o encontro com o Senhor. Eram 228 pessoas à bordo, entre eles haviam executivos, médicos, engenheiros, músicos, pesquisadores e até um Príncipe, mas quantas efetivamente tinha uma intimidade com Deus a ponto de estarem prontas para deixarem este mundo?

Há milhares de pessoas hoje que estão freqüentando as melhores igrejas onde a tecnologia é dominante. São igrejas de ultima geração onde não falta entretenimento para o publico; onde existem os melhores Pastores os quais possuem milhares de horas de púlpito; Onde a comunicação com o mundo inteiro é feita pela internet com os cultos transmitidos “ao vivo”; Onde os pisos e as paredes são em mármore italiano; Onde as poltronas são confortáveis; Onde há estacionamentos para as bagagens, digo para os melhores carros. São templos onde em matéria de conforto não falta absolutamente, tudo foi projetado pelos melhores engenheiros e especialistas no ramo da construção civil.

Como no “Airbus A330”, nestas igrejas também há médicos, engenheiros, comerciantes, trabalhadores todos embarcados não em um avião da “Air France”, mas nos modernos “JATOS” supersônicos da religião acreditando que estão numa viagem segura. Todos pensam que vão descer com segurança no “Aeroporto Celeste” um dia. Por tudo que lhes é colocado à disposição tais pessoas estão convictas de que nenhum incidente, nenhuma falha de comunicação ou de projeto poderá levá-las a uma queda inesperada ou a uma catástrofe. É exatamente assim que vivem os crentes hoje! Muitas destas “igrejas” possuem verdadeiras “caixas pretas” que são inacessíveis, onde as informações contidas são invioláveis e proibidas de serem divulgadas. Como os aviões, elas vivem uma rotina e passam sistematicamente despercebidas, isto até que um acidente aconteça, o que não está muito longe de se concretizar.

As turbulências, as tempestades, os ventos contrários, os ataques pelos dardos inflamados do maligno, as futilidades mundanas, a falta de racionalidade, o liberalismo, tudo isto são advertências evidentes à estabilidade do vôo que a igreja faz neste mundo. O problema é que estas ameaças são sobejamente conhecidas de todos, passageiros e tripulação, membros e lideranças e ninguém toma medidas de segurança para neutralizar estas ações de risco que rondam os ares de nossas comunidades de fé. No caso da aeronave ela era monitorada o tempo todo por sensores que numa eventualidade, poderiam até salvar a vida de todos aqueles passageiros, no entanto não é assim que acontece com a igreja, ela não é “monitorada” por nada, pelo contrário muitas informações são retidas pelas lideranças, mesmo sabendo elas que isto é um risco para todos. Na queda do “AF447” não houve sobreviventes e os corpos não poderão ser encontrados, no caso da igreja, se ela cair, haverá corpos espalhados pelas esquinas, pelos becos e pelas ruas da vida, muitos em adiantado estado de “putrefação espiritual”. Alias, existem muitos destes “SUPERSÔNICOS DA FÉ” transportando “cadáveres podres” acompanhados de suas bagagens de orgulho, vaidade, de prepotência e de arrogância sem que seus comandantes tomem qualquer providência para se livrarem destes pesos mortos.

A tripulação, que deveria estar atenta ao comportamento dos passageiros, das condições metrológicas, das influências externas no funcionamento da máquina religiosa, está sim preocupada com outras coisas menos importantes como, quem será o “Ministro de Música”, onde será o próximo “Show”, qual será o “sítio” para a o próximo feriado, qual será o “piso” do templo e vai por ai… Os passageiros, estes estão na base do “cada um pra si e Deus pra todos”, quem puder e tiver coragem, que enfrente as adversidades sozinho. A questão é que no “SUPERSÔNICO DA FÉ” só há um equipamento “salva-vidas”, e poucos estão dispostos a fazer uso dele, mesmo sabendo que o vôo está em perigo eminente de queda. Este instrumento é “JESUS”, o único capaz de conduzir a igreja e seus tripulantes ao porto seguro, mesmo diante das intempéries da vida. Estão substituindo deliberadamente o “ORIGINAL” pelo “GENÉRICO”, pelo pirateado mesmo sabendo que há um risco eminente de morte espiritual, que a vida cristã está por um triz.

Quando a máquina falhar, estaremos prontos para enfrentarmos as dificuldades e as adversidades? Quando formos chamados à presença de Deus, seremos aceitos por ele no “Aeroporto Celeste”? Será que as turbulências da vida hoje não poderão nos levar a uma tragédia? E se ela acontecer você está preparado para encará-la? Lembre-se, como você e eu há muitos “aviões voando” na direção dos céus, mas só chegarão lá aqueles que verdadeiramente estiverem preparados para enfrentar e vencer todas as variações metrológicas da vida espiritual. Somente os “REMIDOS” por Cristo pousarão em segurança nas pistas do Céu. Portanto, verifique os seus equipamentos, conheça a sua aeronave e a tripulação que está guiando a mesma para ter certeza de que ambos estão preparados para as turbulências que terão que enfrentar ao longo da jornada.

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