
Este é um fato que acontece ainda hoje em nossos grupos de relacionamentos. Medimos uma pessoa pelo que consideramos aparente: títulos conquistados ou alegados, forma como se veste, carro com que costuma circular, conta bancária e sobrenome. Mas observe que Deus faz uma avaliação diferenciada. Ele via o coração do Jovem pastor, que nos momentos de solidão, junto às ovelhas, estava orando, louvando e mantendo comunhão com Deus.Com a rebeldia de Saul em obedecer ao Senhor, e com o coração de Samuel inclinado aos rogos pelo monarca, Deus questiona o profeta quanto a sua visão do que estava acontecendo.
Samuel sentia pena de um líder que não tinha mais condições de permanecer onde fora colocado por Deus. Nas palavras de Walter Vogels, o Senhor se queixa com Samuel: ‘“Até quando… ‘. Samuel continua chorar Saul, o que estabelece a relação com o relato precedente que menciona os choros de Samuel no último versículo (15.35). Estes choros contrastam com o projeto divino: ‘… então o rejeitei’ (16.1). Samuel não pode permanecer ligado a esse passado, superado a partir deste momento. É preciso que vá adiante”. Saul havia sido rejeitado por sua contínua desobediência, e em meio a essa crise de liderança Deus viu no adolescente Davi o próximo rei de Israel.Ao final Davi foi nomeado. Era o filho mais jovem de Jessé. O seu nome significa “amado”; era um tipo do amado Filho de Deus. Parecia que Davi era o menos importante dentre os filhos de Jessé. Porém, o Espírito do Senhor veio sobre ele deste dia em diante. A sua unção não foi uma cerimônia vazia; um poder divino veio com este sinal que foi instituído; ele se encontrou imediatamente com grande sabedoria e valor, com toda a capacidade de um príncipe, ainda que o seu desenvolvimento não se devesse a circunstâncias externa. Este fato confirmava que a sua escolha fora feita por Deus. A melhor evidência de ser escolhido para o reino da glória é o fato de ser selado com o Espírito da promessa, e experimentar uma obra de graça no coração.
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